Dois infartos e nove dias em coma
O ano de 1998 foi marcante na vida do empresário Oswaldo Halfeld Bonicontro, que na época estava com 45 anos. Ele sofreu dois infartos – o primeiro foi no dia 5 de janeiro e o outro em dezembro – e permaneceu por nove dias em coma. Ele não se lembra de nada que aconteceu naquele dia e nos outros em que permaneceu internado.
Os primeiros sintomas começaram com dores nas costas. Levado ao médico por insistência de sua esposa, Oswaldo não imagina que estava infartando.
””Quando cheguei ao consultório médico, dei uma espreguiçada e já caí desmaiado no chão. Minha família conta que fiquei quarenta minutos desacordado. Naquela noite tive quatro paradas cardíacas e entrei em coma””, acrescenta.
Apesar de ser fumante e não praticar atividade física, Oswaldo conta que era uma pessoa sadia e que na época os exames de pressão alta, colesterol e triglicérides não apresentavam alterações. ””Sempre me dediquei muito ao trabalho e acho que este estresse foi o principal motivo do infarto””, afirma.
No segundo infarto ocorrido em dezembro do mesmo ano, ele fazia acompanhamento com um cardiologista, mas não estava se sentindo seguro e decidiu procurar um outro profissional, que optou por repetir todos os exames. ””Como os exames de sangue apresentaram resultado normal, ele me pediu para fazer a esteira e durante o teste a máquina acusou que eu estava infartado””, conta o comerciante.
Oswaldo Bonicontro foi levado diretamente para o hospital e submetido a um cateterismo. Durante o procedimento os médicos perceberam que ele tinha duas artérias coronárias entupidas. ””Acabei passando por uma cirurgia que substituiu estas artérias por uma que foi retirada do meu antebraço””, explica.
Após os dois sustos, Oswaldo ficou cerca de quatro anos sem fumar, mas acabou retomando o hábito. Apesar de não se considerar um bom exemplo para os infartados, ele destaca que conseguiu reduzir drasticamente o que mais lhe prejudicava: o estresse. ””A principal mudança na minha vida foi na maneira de ver as coisas. Decidi não ser mais empresário em um país que não tem regras e mudei meu pensamento sobre o dinheiro. Hoje eu sou uma pessoa muito mais tranquila””.
Os anos que antecederam os dois infartos foram de muito estresse para Oswaldo Bonicontro. ””Eu tinha uma empresa de 26 anos que precisou ser fechada devido às mudanças econômicas pelo país. Isso contribu””, recorda ele.
Os primeiros sintomas começaram com dores nas costas. Levado ao médico por insistência de sua esposa, Oswaldo não imagina que estava infartando.
””Quando cheguei ao consultório médico, dei uma espreguiçada e já caí desmaiado no chão. Minha família conta que fiquei quarenta minutos desacordado. Naquela noite tive quatro paradas cardíacas e entrei em coma””, acrescenta.
Apesar de ser fumante e não praticar atividade física, Oswaldo conta que era uma pessoa sadia e que na época os exames de pressão alta, colesterol e triglicérides não apresentavam alterações. ””Sempre me dediquei muito ao trabalho e acho que este estresse foi o principal motivo do infarto””, afirma.
No segundo infarto ocorrido em dezembro do mesmo ano, ele fazia acompanhamento com um cardiologista, mas não estava se sentindo seguro e decidiu procurar um outro profissional, que optou por repetir todos os exames. ””Como os exames de sangue apresentaram resultado normal, ele me pediu para fazer a esteira e durante o teste a máquina acusou que eu estava infartado””, conta o comerciante.
Oswaldo Bonicontro foi levado diretamente para o hospital e submetido a um cateterismo. Durante o procedimento os médicos perceberam que ele tinha duas artérias coronárias entupidas. ””Acabei passando por uma cirurgia que substituiu estas artérias por uma que foi retirada do meu antebraço””, explica.
Após os dois sustos, Oswaldo ficou cerca de quatro anos sem fumar, mas acabou retomando o hábito. Apesar de não se considerar um bom exemplo para os infartados, ele destaca que conseguiu reduzir drasticamente o que mais lhe prejudicava: o estresse. ””A principal mudança na minha vida foi na maneira de ver as coisas. Decidi não ser mais empresário em um país que não tem regras e mudei meu pensamento sobre o dinheiro. Hoje eu sou uma pessoa muito mais tranquila””.
Os anos que antecederam os dois infartos foram de muito estresse para Oswaldo Bonicontro. ””Eu tinha uma empresa de 26 anos que precisou ser fechada devido às mudanças econômicas pelo país. Isso contribu””, recorda ele.
Michelle Aligleri
Reportagem Local
Folha de Londrina | 22/10/2012
