Por que ficamos mais propensos à hipertensão na terceira idade?

Por que ficamos mais propensos à hipertensão na terceira idade?
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hipertensão arterial é uma das doenças crônicas mais
comuns atualmente. Somente no Brasil, existem mais de 30 milhões de pessoas com pressão
alta
. Apesar de o problema atingir todas as faixas etárias, gêneros e
etnias, a pressão arterial tende a subir com o passar dos anos, tornando os
idosos um grupo bastante propenso ao surgimento e à piora do problema.

 

O cardiologista
Ricardo Rodrigues afirma que essa prevalência é resultado do envelhecimento
natural do corpo e se reflete nas estatísticas. “O envelhecimento das artérias
provoca seu endurecimento e diminui sua capacidade de distender. A pressão alta
é muito comum na terceira idade, principalmente do componente sistólico, o mais
alto, como por exemplo, 150×60 mmHg”, explica o médico.
 


Além disso,
formas de comportamento e doenças ao longo da vida também exercem um papel
importante. “O indivíduo na terceira idade ficou mais tempo exposto a condições
que favorecem o desenvolvimento da hipertensão arterial, como consumo excessivo
de sal, estresse e obesidade”, afirma o profissional. Sem falar nos danos aos
vasos sanguíneos causados pelo diabetes, pelo alcoolismo e pela menopausa nas
mulheres.
 


A prevenção
é a melhor forma de se proteger da hipertensão e mesmo os idosos que já têm
pressão alta devem adotar alguns cuidados para controlar a doença,
especialmente por causa do maior risco de complicações na velhice, como
infarto, AVC e ruptura de aneurismas. “Cuidar da alimentação, principalmente
consumindo pouco sal, pouca gordura saturada, doces e massas e se manter ativo
fisicamente” são as recomendações do Dr. Rodrigues.
 


uso de medicamentos também faz parte do tratamento da
hipertensão
, mas na terceira idade existem algumas diferenças. Nessa fase
da vida, o paciente também usa medicações para outras doenças, o que aumenta a
chance de interação, potencializando efeitos colaterais ou até prejudicando sua
eficácia. A individualização do tratamento, assim como a adesão às medidas
recomendadas, são de extrema importância para o controle da pressão alta.

Matéria publicada no site Cuidados pela Vida

Foto: Shutterstock

em frente à clínica

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