Mulheres devem se prevenir contra infarto

Mulheres devem se prevenir contra infarto

O número de mulheres em posição de comando nas companhias brasileiras vem crescendo anualmente. Essa mudança no comportamento feminino nas últimas décadas é um dos principais responsáveis pelo aumento do número de ataques cardíacos no público jovem feminino. Hoje, o infarto é considerado a principal causa de morte entre as brasileiras.

Algo que preocupa e muito os profissionais de saúde é que o infarto nas mulheres, ao contrário dos homens, pode manifestar-se sem gerar a típica dor no peito e o mal estar.

Os sintomas de infarto mais comuns nas mulheres são: forte indigestão, como se tivesse um bolo na garganta mesmo sem ter comido nada; dor no queixo, forte dor nas costas ou dificuldade para respirar.

O cardiologista Ricardo Rodrigues, do Centro do Coração, explica que o risco de infarto aumenta consideravelmente em mulheres com hipertensão, diabetes, colesterol alto, obesidade abdominal, sedentarismo e tabagismo. Esse último fator, quando atrelado ao uso de pílulas anticoncepcionais é um risco para mulheres de todas as idades. “Por questões hormonais, até a menopausa a mulher está de certa forma protegida, desde que não combine o uso de pílula com cigarro”, observa.

Para evitar a ocorrência de infartos, Rodrigues sugere a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e atividades de lazer que ajudem a combater o estresse.

Além da mudança de comportamento, o cardiologista do Centro do Coração ressalta a importância da realização de check-ups periódicos, principalmente a partir dos 40 anos. Essa avaliação, no entanto, deve ser antecipada quando a mulher tem histórico familiar de infarto ou morte súbita (principalmente em parentes de primeiro grau); pais ou irmãos com aumento do colesterol; sintomas como falta de ar, palpitações e dores no peito; tomadas de pressão frequentemente acima de 135 x 90mmHg; é tabagista, diabética, ou está acima do peso; já apresentou doença cardíaca na infância ou simplesmente planeja realizar alguma prática esportiva. “O acompanhamento médico permite um melhor controle do paciente, evitando-se, assim, que eventuais problemas avancem para quadros clínicos mais complicados”, encerra Rodrigues.

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