Frutose: amiga ou inimiga?
Pois é, tudo depende da sua procedência. Se está dentro de uma casca, beleza. Se está dentro de uma embalagem, cautela.
Conheça os tipos de frutose existentes:
A) Artificial: encontrada em adoçante, bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos de caixinha), biscoito recheado, produtos de confeitaria, etc.
B) Natural: frutas e hortaliças.
Não é nas frutas que mora a ameaça, mas no consumo excessivo de frutose proveniente dos alimentos industrializados, que favorecem o aumento do ácido úrico, resistência à insulina e acúmulo de gordura.
O ácido úrico elevado é considerado fator inflamatório, que está relacionado a complicações metabólicas, como esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), hipertrigliceridemia (aumento triglicérides) e diabetes.
Então, não parem de comer frutas devido à frutose! As frutas são essenciais para o funcionamento intestinal, fornecem nutrientes antiinflamatórios, antioxidantes, fitoquímicos com imenso potencial para prevenção e tratamento de doenças, reforço do sistema imunológico e muito mais!
Prefira fruta ao suco, mesmo sendo natural. O suco de fruta não contém as fibras da fruta, que é também parte benéfica do alimento. Ao espremer ou processar a fruta, são removidos o bagaço e as fibras, e resta um líquido rico em frutose.
Ah, mas não posso beber mais suco? O melhor para a saúde é comer a fruta inteira. Mas, se persistir o desejo por suco; são sempre preferíveis os sucos com hortaliças (limão e couve, cenoura ou beterraba com limão ou laranja, ou sucos naturais de frutas sem peneirar, ou seja contento todo o bagaço (fibras) da fruta ou acrescido de sementes (chia, linhaça…).
Então, para evitar desequilíbrio no seu organismo, que tal cortar o açúcar, refrigerantes e demais alimentos industrializados?
Nutricionista Lilian Lourenço
Equipe Centro do Coração