Como a quimioterapia pode afetar o coração

Como a quimioterapia pode afetar o coração
qmio

Receber o diagnóstico de câncer não é fácil. Muitas pessoas precisam de um tempo para assimilar a sua condição e aceitar apoio de familiares e amigos. É um momento emocionalmente complicado, pode dificultar a compreensão sobre a doença e as orientações médicas de início. Após esse período, quando o paciente for capaz de entender o diagnóstico, é preciso pensar nas diversas opções de tratamento que a medicina disponibiliza atualmente.

E com o avanço dos recursos terapêuticos para cuidar dos variados tipos de câncer, os medicamentos e terapias agem de forma bastante potente e precisa. Por este motivo eles também podem afetar o funcionamento de outros órgãos, principalmente o coração. Dependendo das drogas utilizadas para combater a doença, o paciente pode apresentar efeitos adversos relacionados ao tratamento oncológico.

A cardiotoxicidade, como são denominadas essas implicações, podem ser momentâneas ou definitivas e incluem problemas como hipertensão, arritmias, insuficiência cardíaca, doenças valvar e arterial, tromboembolismo pulmonar e acidente vascular cerebral. Os quimioterápicos que apresentam maior probabilidade de afetar o coração são as antraciclinas, utilizadas para combater e inibir a formação de tumores. Além disso, a radioterapia quando aplicada na região torácica, geralmente para tratar câncer de mama, pulmão ou linfomas, também pode ocasionar lesões na membrana que reveste o músculo cardíaco.

Nem todos desenvolvem complicações cardíacas

No entanto, não é correto afirmar que todos os pacientes que são submetidos aos tratamentos para cura do câncer terão problemas no coração. Pessoas que possuem doenças cardiovasculares pré-existentes, pacientes acima de 65 anos e menores de 18 anos e mulheres na fase de menopausa estão mais propensos desenvolverem a cardiotoxicidade. Tratamentos que combinam quimioterapia com radioterapia também estão suscetíveis a essas complicações.

Prevenção

A comunicação entre cardiologista e oncologista neste momento é fundamental para propiciar as melhores alternativas de tratamento. A parceria entre ambos especialistas vai garantir o acompanhamento constante do paciente, avaliando o efeito de cada substância no coração, bem como os riscos.

Por isso, é indicado ao paciente em tratamento oncológico, com determinados medicamentos, a realização do exame ecocardiograma a cada três meses, permitindo ao profissional acompanhar o desempenho do coração durante todo o processo.
A melhor forma de lidar com os cuidados do nosso corpo é adquirindo informação sobre o que se passa com ele. Dessa forma, é possível conversar com o médico especialista quais as melhores opções que o paciente tem a sua disposição, facilitando assim a adesão aos tratamentos.

em frente à clínica

Estacionamento parceiro

desconto especial para pacientes do centro do coração