Colesterol: um vilão silencioso
Ele é essencial para regular o bom funcionamento do organismo e contribui diretamente na produção de hormônios e neurônios. Porém, torna-se o grande vilão da nossa saúde se alcançar níveis elevados no sangue. Você já deve saber que estamos falando sobre o colesterol, um lipídio – gordura – considerado a causa das principais doenças cardiovasculares, se não for bem controlado. E como forma de prevenir e conscientizar a população sobre os perigos que ele pode trazer ao nosso corpo, neste dia 8 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol.
A data é importante porque funciona como um alerta da doença. Por não apresentar qualquer sintoma, o colesterol alto é uma condição perigosa para qualquer indivíduo, mesmo para os mais jovens. Há casos em que o paciente só descobre o problema quando tem alguma complicação mais grave.
Sobre o colesterol
A soma de maus hábitos alimentares com a falta de atividades físicas é um dos motivos para a alteração dos níveis de colesterol no corpo. Evitar o excesso de alimentos de origem animal e de produtos ultraprocessados é a principal medida para conter o aumento do nível de gordura. No entanto, fatores genéticos também podem contribuir com este aumento.
Há dois tipos de colesterol no organismo: o bom e o ruim. O LDL – Lipoproteínas de Baixa Densidade – é produzido pelo fígado e é considerado ruim porque, em nível elevado no sangue, causa a obstrução dos vasos e artérias com a formação de placas de gorduras. E isso pode levar a infartos e episódios de AVC em casos mais graves.
Já o HDL – Lipoproteínas de Alta Densidade – é conhecido como colesterol bom porque atua de forma contrária ao LDL, levando a gordura ruim de volta ao fígado para ser metabolizada e eliminada pelo organismo. O HDL impede que haja depósito de gordura nas artérias, prevenindo risco de doenças cardiovasculares.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estabelece que o nível de colesterol total no sangue deve estar abaixo de 190 mg/dl, mas com índice do HDL acima de 40 mg/dl. Já o LDL, gordura ruim, deve ser abaixo de 130 mg/dl para que o paciente seja considerado de baixo risco para complicações cardiovasculares.