Arritmias são principal causa de morte súbita

Arritmias são principal causa de morte súbita
Cansaço, palpitações, desmaios, tontura. Estes são alguns dos principais sintomas das arritmias cardíacas. Para simplificar, elas acontecem quando o coração começa a bater descompassado, fora de ritmo. No Dia Nacional de Prevenção a Arritmias Cardíacas e Morte Súbita – 12 de novembro, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC)alerta que ela é a principal causa de morte súbita, uma dobradinha que faz 300 mil vítimas por ano no Brasil.
 
Há dois tipos de arritmias cardíacas: a taquicardia (quando o coração bate rápido), e a bradicardia (quando as batidas são mais lentas) que as vezes precisa de marcapasso.
 
O cardiologista do Centro do Coração de Londrina, Ricardo Jose Rodrigues, explica que, em geral, arritmias graves acometem pessoas que já possuem histórico de doenças coronarianas, como infarto, por exemplo. “Por outro lado, pessoas saudáveis também podem apresentar quadro de arritmias. Estas podem não interferir nas atividades do dia-a-dia e não provocar sintomas, mas podem ameaçar a vida. Até atletas podem ter esse tipo de arritmia”, alerta o médico.
 
Os sintomas mais tradicionais das arritmias são as chamadas palpitações, ou batedeiras, desmaios e tonturas. Confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito também são sinais comuns.
 
No entanto, a doença também pode se apresentar de forma assintomática, por isso, grande parte da população desconhece seus riscos. Segundo Rodrigues, a falta de informação é um dos principais fatores que podem levar a uma fibrilação ventricular. “Esta arritmia grave, também chamada de parada cardíaca, não permite o bombeamento normal do sangue e só é tratada com choque elétrico que pode ser dado por um aparelho chamado desfibrilador externo automático (DEA). Se este atendimento não for realizado com rapidez, a parada cardíaca pode levar à morte súbita”, explica o cardiologista.
 
Rodrigues chama a atenção ainda para a Fibrilação Atrial, caracterizada pelo ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios (câmaras superiores do coração), sendo o tipo de arritmia cardíaca sustentada mais comum nas consultas clínicas. A doença afeta 2,5% da população mundial, o que equivale a cerca de 175 milhões de pessoas. Estima-se que até 10% das pessoas acima de 75 anos possuam a doença. Com o envelhecimento da população, espera-se um crescimento expressivo da fibrilação atrial também no Brasil. “A qualidade de vida do paciente que tem esta arritmia é menor, ele tem mais cansaço e se queixa de palpitação”, afirma.
 
Tratamento
 
Depois de feito o diagnóstico, o tratamento pode ser com remédios, ablação por cateter, implante de marca-passo e implante de desfibrilador automático.  Estes tratamentos ajudam o paciente a viver melhor, com mais qualidade de vida e bem estar, além de aumentar o tempo de vida. 
 
A melhor forma de prevenir é realizar exames cardiológicos periodicamente. “O tratamento e a prevenção de doenças do coração são a melhor forma de evitar as arritmias”, observa o médico. Consultar o médico antes de iniciar qualquer programa de atividade física é outra forma de evitar problemas, já que não é incomum presenciar casos de morte súbita durante a prática de esportes.
em frente à clínica

Estacionamento parceiro

desconto especial para pacientes do centro do coração